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CSPB apresenta propostas à condução e ao texto da Reforma Administrativa

  • Foto do escritor: Redação Sindmuni
    Redação Sindmuni
  • 18 de jun.
  • 4 min de leitura

Presidente João Domingos propõe diálogo regional e reforça urgência na regulamentação de direitos

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A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB marcou presença decisiva na audiência pública do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Administrativa na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (17/06). Representada pelo presidente João Domingos Gomes dos Santos, a entidade pressionou por mudanças no texto para evitar retrocessos e a precarização do serviço público, com atenção especial para a regulamentação de critérios rígidos para contratações temporárias, a defesa do Regime Jurídico Único e a inclusão da negociação coletiva no texto da reforma.



Na oportunidade o presidente da mesa e relator da Reforma Administrativa no GT da Câmara, Deputado Federal Pedro Paulo (PSD-RJ), elogiou a postura e a presteza do presidente da CSPB:



“O João é um bom exemplo daquele representante de entidade que, além fala e suas contruibuições ao debate de hoje, já entregou um material bastante completo sobre a visão da entidade sobre Reforma Administrativa”, enalteceu o parlamentar referindo-se ao Marco Regulatório (MRSP).  


 




João Domingos criticou o prazo exíguo para a conclusão da reforma (até 14 de julho), destacando a necessidade de ouvir servidores estaduais e municipais:



"O impacto dessa reforma nos Estados e Municípios foi subestimado. Problemas como contratações temporárias e avaliação de desempenho atingem muito mais as esferas locais do que a federal”, argumentou.



O presidente da CSPB fez apelos direto ao relator, Deputado Federal Pedro Paulo (PSD-RJ):





Realizar audiências regionais antes do prazo final, com eventos no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Ceará.




"Precisamos regionalizar essa discussão. É uma homenagem ao esforço do GT de ouvir a sociedade organizada, algo que faltou nas tentativas de reforma administrativa do passado"



Domingos também informou, na oportunidade, ter entregue ao relator da reforma administrativa a íntegra do Marco Regulatório das Relações do Trabalho no Setor Público (MRSP), o projeto mais amplo do setor público que aborda desde a regulamentação da Convenção 151 da OIT, a criação de um Sistema S para os servidores e até o uso de Inteligência Artificial no serviço público.

Participações de destaque: União contra a precariedade



Além da CSPB, outras vozes reforçaram a defesa dos servidores. Abaixo alguns trechos importantes:



Deputado Pedro Paulo (PSD-RJ)"Não há texto pronto. Não retiraremos estabilidade ou direitos dos servidores."



Deputado André Figueiredo (PDT-CE)"O objetivo é modernizar, não desmantelar o serviço público."



Deputada Alice Portugal (PCdoB-BA)"A Convenção 151 da OIT deve ser incluída na reforma."



Deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP)“Só existe um Regime Jurídico para a contratação de servidores púbicos que é o conccurso público. Isso a gente nao abre mão, porque está diretamente ligado a uma ideia de Estado Democrático de Direito e suas premissas.”



Alison Souza (Sindilegis): Apresentou dados alarmantes sobre o crescimento de 1.760% nas contratações temporárias (2003–2022) e defendeu carreiras estáveis e planejamento de longo prazo.



Flávio Werneck (Fenapef)“As pesquisas apontam que o povo quer comabte à violência, corrupção e drogas; fim da fome e desemprego; saúde pública eficiente; efim, o povo pede mais serviços públicos, não menos.”



- José Rodrigues Costa Neto (Sindjus-DF)“A data-base é muito mais que uma mera formalidade, ela é um mecanismo que assegura dignidade aos servidores impedindo que seus salários percam o poder de compra. Ela precisa estar assegurada no texto da reforma.”  


 



Temporários não podem substituir concursados



A CSPB alertou para o risco de o texto atual criar brechas para a precarização. João Domingos foi enfático:



"Se mal regulado, o trabalho temporário é pior que a terceirização. O servidor fica sem direitos, e o Estado perde qualidade."



A entidade propõe que a reforma se oriente por diretrizes importantes do MRSP, como limites rígidos para contratações temporárias, e a vedação à substituição de concursados.


 



Próximos Passos: Mobilização e Transparência



O GT da Câmara se compromenteu a avaliar todas as sugestões encaminhadas antes da votação. A CSPB convoca os servidores a:



- Acompanhar as discussões;



- Acessar e ler o texto completo do MRSP no site da Confederação;



- Pressão organizada para evitar retrocessos.




Clique AQUI e acesse mais fotos da audiência


 



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Secom/CSPB

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